A saúde financeira de uma empresa representa a capacidade de administrar apropriadamente o dinheiro envolvido no negócio. Quando uma empresa possui finanças equilibradas, ela reduz os riscos e potencializa sua receita, honrando contas a pagar e mantendo um valor de reserva estratégico, tanto para investimentos quanto para momentos de crise. É essencial que todo empresário entenda esse conceito e possua boas práticas de gestão financeira.
Mais do que apenas saber quanto de recursos entram e saem da sua empresa, a saúde financeira também consiste em ter processos que facilitem toda essa visão das finanças. Além de bons resultados em vendas, é preciso garantir que a receita de fato se mantenha ou cresça a fim de operar permanentemente no azul, inclusive em condições sazonais ou de imprevisibilidade do mercado.
Gestores que não dão a devida atenção à saúde financeira da empresa colocam-na em diversos tipos de risco, tornando muito mais suscetível à falência. Pesquisas recentes apontam que a cada minuto, 4 empresas encerraram suas atividades no Brasil em 2023. Apenas entre janeiro e novembro do mesmo ano, 670 empresas decretaram falência, a maioria micro e pequenos negócios, e outras 1,3 mil entraram com pedidos de recuperação judicial.
Fatores que impactam a saúde financeira do negócio
Certos aspectos podem influenciar diretamente a saúde financeira do negócio. Mesmo que muitos deles possam ser facilmente rastreados e monitorados, alguns fogem do controle do empresário, sendo assim, fundamental que as finanças sejam muito bem geridas, criando mais segurança e prevenção, tornando a empresa mais forte contra adversidades.
Alguns dos fatores obrigatórios de serem acompanhados ao cuidar da saúde financeira são:
– Dívidas a pagar: saber quanto sua empresa deve e gasta é primordial para determinar ações que aproximem a empresa da quitação de pendências. Empréstimos para investimentos em melhorias e questões pontuais devem ser honrados com prioridade.
– Faturamento da empresa: este item considera todo o dinheiro que entra no caixa da empresa, os valores brutos, sem levar em conta os gastos e despesas.
– Lucratividade do negócio: esse fator considera o que sobra após pagos todos os gastos, incluindo custos fixos, variáveis, pagamentos a parceiros, colaboradores, fornecedores, entre outros.
– Recebimentos efetivos: mesmo que as vendas sejam boas, não significa que a empresa receberá imediatamente o dinheiro advindo delas, por isso, é preciso que se considere recebimento aquilo que de fato tenha caído na conta.
– Ticket médio: É um dos itens mais importantes para medir a saúde financeira da empresa, que consiste na equação do valor médio que um cliente costuma gastar com ela.
Dicas para manter a saúde financeira da empresa em dia
Tendo tudo isso em vista, para assegurar sucesso na gestão das finanças, mais prosperidade e consistência para a saúde financeira do negócio, algumas dicas são cruciais de serem observadas.
1. Organização
Coloque todas as receitas e gastos “no papel”, um a um. Conte com softwares que auxiliem nessa demanda, reduzindo o risco de falhas e brechas. Esse tipo de organização é essencial para que haja uma visão ampla e facilitada da situação financeira, além de gerar relatórios que servem como base para a tomada de decisões bem-informadas.
2. Levantamento de despesas
Classifique suas despesas em essenciais e secundárias – que podem ser eliminadas – reduzindo-as, sempre que possível. Esse mapeamento ajuda a identificar o que é imprescindível e o que pode facilmente ser dispensado, especialmente em momentos de prejuízo em que toda a despesa tem um impacto maior.
3. Separação de verbas
A saúde financeira da empresa diz respeito unicamente à empresa em si, por isso, misturar verbas corporativas com as de uso pessoal é sempre uma má opção, porém, muito comum ainda entre empresários. A separação da gestão de finanças é fundamental e deve ser realizada logo no início do estabelecimento do negócio.
4. Reservas de segurança
Reservar verbas para despesas fora do previsto é sempre recomendável, como é o caso de demissões e outros gastos com pessoal, por exemplo, como 13º salário, férias, impostos e outras questões que possam surgir.
5. Visão a longo prazo
Saber onde se quer chegar e de que forma é possível evoluir impacta grandemente na saúde financeira da empresa. Conforme as metas a longo prazo, é possível estabelecer objetivos relacionados às finanças.
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